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Sobre a "politización" do Galego e dos galegos

Como de contino há quem acusa (e sentencia condenando) de nós (os que procuramos que o Galego não morra) politizarmos o Galego e mesmo de descuidarmos o Galego para mais politizar, separatisticamente, a Galiza, cumpre pôr as "cousas" no seu lugar... se acaso for possível, dada a translocação cada vez mais impiedosa que elas, as "cousas", pobrinhas, padecem:

1.- Que entidade (com exército e tal) e quem (com esse poder) levaram a cabo o abafamento da língua dos galegos e dos próprios galegos?
Dado que tomaram a iniciativa, serão eles os que começaram e continuaram a "politización" (abafante) da língua dos galegos e dos galegos "de seu". Ouso opinar: meus deuses, que ousadia!

2.- A que entidade superior e a quem serviam e servem esses iniciadores da "politización" do Galego contra os galegos?
Esses serão os responsáveis, portanto, da "politización". Os galegos, como muito, apenas serão responsáveis de terem sido por longo tempo (e mesmo hoje) sofredores, submissos, obedientes e não revolucionários nem separatistas.

(Uma leve lembrança histórica: Do reino da Galiza, também mal denominado de León, Castela foi a primeira a independizar-se - para voltar como dominante e esmagadora do reino original - e o seguinte reino independentista foi Portugal... Ou não foi assim?)

3.- Que entidade - reino - e quem - pessoas de cá e de lá - "politizacionaram" o Galego (introduzindo-o dessa maneira nos âmbitos do ensino [Ley Villar Palasí de 1970] e nos concelhos [decreto assinado em 1975 pelo então príncipe de Franco, hoje rei sucessor do mesmo]?

(Investiguem as pessoas interessadas nos BOEs desses anos e comprovarão que as "politizaciones" ulteriores - "democráticas" - do Galego e dos seus utentes arreigam naquelas "politizaciones" franquistas.)

4.- E como é que todos esses "politizacionaram" o Galego e as suas gentes?

4.1.- Primeiro de todo, abafando-os até ao emerdamento total e mesmo totalitário.

4.2.- Assim abafados, procurando que se mantivessem na incultura e ignorância, aliás, incutida generosamente desde a capital do reino. Há na história alguma excepção, como a tirsiana de 'Mari Hernández (sic) la gallega'.

4.3.- E abafados e ignorantes "do seu" os "politizacionantes" impuseram a própria miséria (castelhana ou espaÑola, agora tanto tem) aos galegos e sobretudo ao idioma dos galegos, que fizeram com que parecesse pior do que um híbrido de castelhano e português... Apenas um quase dialeto do castelhano ou acaso um crioulo sem sentido e sobretudo sem força nem simbólica, nem cultural, nem administrativa sequer.

5.- Os que procuram superar, ultrapassar (mais do que vencer) essa "politización", podemos ser acusados de politizar? Não será muito mais pertinente acusar-nos de "despolitizar" o excesso de "politización" a que foi submetido o Galego e os galegos?

Enviada por AGIL AGIL o 15/02/2010 16:43

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