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02/08/2009 13:26

«Sostenella y non enmendalla»

6 comentarios | por AGIL AGIL

Caraterística da "castellanía", segundo é entendida pelo nacionalismo espaÑol que sustêm e intensificam e mesmo acirram os partidos, o bi-partido "nacional" (ou será "naZional"?), hidra de duas cabeças, pEpE-pEsoE, é a expressa na frase do título: «SOSTENELLA Y NON ENMENDALLA».

Decisão (mais do que acordo) tomado pelo nacionalismo espaÑol, é decisão que, como diz o dito, «va a misa», quer dizer, sagrada, consagrada, «sin vuelta atrás».

Essa caraterística (apesar da propaganda em contrário, ou justamente por ela) foi corrigida durante o tripartido do Laxe e o bipartido do Touriño mercê das forças nacionalistas galegas em coaligação com o PSOE (cá apenas PSOE; o do PSdeGa apenas é mascarinha sem consequências), que, como presumível partido de esquerdas, procura parecer ou aparentar razoável, promotor de consensos... e etc., etc.

A radicalidade da caraterística identitária do nacionalismo espaÑol («SOSTENELLA Y NON ENMENDALLA») mostra-se crua e nua onde quer que o pEpE consegue a maioria ou onde controla, como agora em Euskádi, o governo autonómico e outras instituições.

Estamos a padecê-la, por quatro anos (?), nesta Terra que eu, em poemário procuradamente confiado, denominei "do esquecimento", mas também da esperança, das esperanças. «Tecer e destecer», como aos não galegos se lhes apresenta a condição dos galegos, tem essa dupla consequência: Onde antes a gente teceu, pode, a seguir, destecer... Para surpresa dos governantes adictos ao nacionalismo espaÑol e, mesmo, para os espanhóis todos, salvo os próprios galegos.

A Galeguidade é, nesse respeito, contraditória de "castellanía" (ou de nacionalismo espaÑol): Esta sustém o decidido, embora suspeite (nunca o reconhecerá) que foi decisão errada e mesmo miserável; a Galeguidade é capaz de apandar, como mal menor, as decisões alheias, mas sempre andará com a suspeita de serem gravosas e tristes e mesmo miseráveis, de modo que, enquanto se lhe oferecer a ocasião propícia, as gentes galegas arrancarão para empresas donas de si, identificantes e não alienantes, não despossuidoras da condição própria, caraterística versátil do Galego e da Galiza.

Sou plenamente cônscio do que digo, porque, apesar de mais de quarenta anos de convivência galega, devo reconhecer que não compreendo os Galegos, se apenas pretendo fazê-lo desde a minha "castellanía" de nação; sim os entendo, se saio dela, se a deixo de parte e me submerjo nas dúvidas do "sobe, quando baixa, ou baixa, quando sobe", que os alheios atribuem aos galegos.

Por isso tenho esperança nos Galegos. Sei que a Galiza acabará por ser Terra libertada, que anelava o poeta Uxío Novoneyra.


25/07/2009 03:21

Manifesto pola Hegemonia Social do Galego alcança 1.300

7 comentarios | por ManifHegemonGalego ManifHegemonGalego

O Manifesto pola Hegemonia Social do Galego, dirigido à cidadania da Galiza e da comunidade lusófona internacional alcançou em apenas 10 dias (entre 14 e 24 de julho) mais de 1.000 assinantes. Agora já somos 1.300.

O Manifesto foi publicado em 23 de julho na edição em papel do Xornal de Galicia (pp. 20-21), com as primeiras 775 pessoas a assinarem. Lamentamos não ter podido incluir todas.

Importam as cifras? Sim: Porque importa a mais ampla participação, o mais amplo compromisso com certas palavras.

Por isso, o Manifesto está também aberto à participação na sua publicação, de forma simbolicamente económica, como fica explicado no blogue: http://hegemoniasocialdogalego.blogspot.com: "De cada pessoa, segundo as suas capacidades...". Sempre.

Olho!: Seria mais cómodo deixá-lo estar. A fim de contas, esse papel já foi imprimido, pagado, lido, comentado. Os nomes estão escritos, inscritos. Então, qual o problema? Que seria o de quase sempre: um manifesto assinado mas alheio, "d@s outr@s", d@s que organizam as cousas para que @s demais assinem e contemplem. Mas não é esse o projeto. Agora há 1.300 pessoas agarradas, neste campo de assembleias.


23/07/2009 13:38

O MANIFESTO POLA HEGEMONIA SOCIAL DO GALEGO, NA IMPRENSA

5 comentarios | por Celso Celso

Car@s,

Como talvez já saibam, o Manifesto pola Hegemonia Social do Galego foi publicado hoje, 23 de julho de 2009, na edição em papel do Xornal de Galicia, nas páginas 20-21 (uma página e meia), com as primeiras 775 pessoas assinantes. Nesta altura, alcançam-se já mais 900 assinaturas.

A convocatória continua aberta em:
- http://www.peticao.com.pt/hegemonia-social-do-galego
- hegemoniasocialdogalego arroba mundo-r ponto com
- hegemoniasocial arroba gmail ponto com
- mensagem de texto ao telemóvel: +34 648 772 917
com Nome completo, Localidade, Endereço eletrónico se o tiver, e Comentários opcionais.

Por favor, indique sempre nome e apelido(s), ou, lamentavelmente, teremos de desativar temporariamente o registo da sua assinatura.

E visite o nosso pequeno blogue informativo, com:
- o texto do Manifesto, em texto simples e em PDF, para distribuir
- a listagem de assinantes, que iremos atualizando periodicamente
- as Vozes do manifesto

Obrigad@s!

http://hegemoniasocialdogalego.blogspot.com


20/07/2009 12:23

ACADEMIA GALEGA DA LÍNGUA PORTUGUESA

37 comentarios | por OBSERVADOR OBSERVADOR

A apresentação na Feira do Livro em Vigo, o passado dia 13 de julho, foi um sucesso: muito mais público do aguardado e de todas as idades, presença da TVG, livros vendidos e participação dos presentes o que testemunhou a atenção prestada.

O dia 24 de julho vai fazer a sua apresentação no FESTIGAL, às 16.30 horas (a seguir será a apresentação do livro "Do Ñ ao NH" de Valentim R. Fagim, presidente da AGAL). Veremos como se porta o público: haverá tanta curiosidade como em Vigo? Irão depois comprar o livro à CARPA DA ACADEMIA nos dias 24 e 25 de julho? O preço são 15 euros.

À noite, nesse dia 24, alguns membros da Academia Galega irão a Moanha, à livraria "O Pontillón", para fazer mais uma apresentação, mais relaxada, com mais vagar. E com amostra de vídeos.

Depois, já em Agosto, virá a Feira do Livro da Crunha. O dia 10, segunda-feira, também estará a Academia Galega lá. E também no C. S. Aturuxo de Boiro e mais para a frente no C. S. Gomes Gaioso... Mas iremos anunciando aos poucos.

http://aglp.net/


O que opinam os leitores de Vieiros sobre esta atividade? É muita ... é pouca ... é inacreditável ...?


20/07/2009 12:19

O Manifesto pola hegemonia social do galego vai caminho de 600

7 comentarios | por Celso Celso

O Manifesto pola hegemonia social do galego vem de algumas pessoas. Uma declaração semelhante poderia ter surgido de outras pessoas, e agora estaríamos a assiná-la. Assim acontece quando há palavras que estão no ar e há que dizê-las. Por isso, estar entre as primeiras 600 pessoas a assinar foi um simples acaso cronológico. No terreno horizontal dum enorme campo de encontro ninguém está primeiro.

Quase 600 pessoas agradecem esta chegada constante. Por isso vamos continuar. Vemo-nos na ligação, abaixo, onde podes falar: Nome completo, Endereço eletrónico, Comentários opcionais, Localidade. Ou vemo-nos no correio, se o vao da ligação para a assembleia está enlamado. E, por favor, passa estas palavras.

http://www.peticao.com.pt/hegemonia-social-do-galego
hegemoniasocialdogalego@mundo-r.com


24/06/2009 12:03

"Maketa" na minha Terra

4 comentarios | por AGIL AGIL

Traduzo o artigo «Maketa en mi tierra», de Alizia Stürtze ( http://lahaine.org/sturtze/maketa_tierra.htm ), que oferece perspetivas conhecidas, mas com frequência esquecidas ou deixadas de lado: O reino de España agiu em todo o território "nacional" mais ou menos do mesmo modo contra as Comunidades Linguísticas não castelhanas para as exterminar:

«Discriminaram-me desde menina. Na minh casa jamais pude ouvir uma palavra de euskara. E é que minha "amona" materna, com quem me criei, obrigada nos inícios do século a abandonar o "caserío" familiar de Alzaga para vir trabalhar de "neskame" a "San Sebastian", foi desprezada pela estúpida pequena burguesia donostiarra, comerciante e provinciana (ainda que com complexo de "cosmopolita"); essa fez-lhe sentir a sua inferioridade por não saber castelhano. Minha "amona", envergonhada, abandonou o euskara para sempre e junto con ele as suas origens, esse conjunto de aspetos culturais e emocionais que constituem o eixo de toda a pessoa como ente individual e social. Como tantos e tantos povos e grupos sociais de segunda ao longo dos séculos, minha "amona", junto doutros muitíssimos euskalduns foi discriminada e desprezada na sua própria terra, por não conhecer a língua do império, amostra terminante de nível cultural e, portanto, de estatuto social.

»A história é terminante nisto. Já desde a Idade Média, as classes poderosas veiculizaram o seu domínio através do castelhano, impedindo assim o desenvolvimento culto do euskara. Para ser escribão, para ocupar qualquer cargo público, era preciso o conhecimento falado e escrito do espanhol (nunca do euskara), com o que isto acarretava de clara discriminação da grande maioria da população autóctone. Com o surgimento de uma burguesia industrial moderna isto não faz mais do que se confirmar: a nova classe hegemónica, necessitada de Madrid para estabelecer a primazia económica, constituiu-se en bastião dos valores culturais dessa enteléquia que é "España". O euskara jamais foi, como pôde ser o catalão na Catalunha, veículo da exploração dessa classe burguesa sobre as vagas de imigrantes do Estado. O "maquetismo", a discriminação dos "belarri motxas" foi uma exageração do PSOE que, desde a sua criação na margem esquerda, estabeleceu o domínio político mais na espanholidade, no "gran nacionalismo" espanhol, quer dizer, em potenciar as diferenças, em estabelecer o abismo entre as comunidades autóctone e forânea, em turvar as relações entre ambas, do que em defender revolucionariamente os interesses de uma classe operária constituída por ambos os grupos.

»Agora que o agressivo espanholismo decimonônico volta a estar "de moda", seria de agradecer que desde essa clase intelectual tão "europeia" e/ou "universal" surgida ao abrigo dos milhões da UPV, fosse realizado algum esforço para desfazer para sempre esses ressessos e mentireiros tópicos que "justificam" a nossa repressão como povo e fosse reconhecido o que historicamente é inegável: o Povo Basco, quer dizer, a grande maioria trabalhadora, foi tratado de "maketo" na sua terra, entendido o termo com toda a carga despetiva que lhe dá o PSOE quando quer fazer-se com o voto imigrante. O nacionalismo basco sempre foi defensivo e nunca agressivo como o espanhol.»


21/06/2009 21:48

Os "defensores del pueblo" a quem defendem?

5 comentarios | por AGIL AGIL

Leio a notícia de que se vão juntar para papar uma ceia todos os "defensores del pueblo" do reino de espaÑa.

E pergunto-me para que servem esses funcionários políticos, nomeados pelos parlamentos correspondentes.

Se todos são tão "eficazes" e "valedores" como o que na CAGa padecemos, meu deus!, poderiam desaparecer.

De facto, poucas notícias há por que possamos comprovar que as administrações bourbónicas façam algum caso aos conselhos desses funcionários políticos...

Não podem dar mais que conselhos, salvo o Múgica, do PSOE nomeado pelo PP, que levou ao Tribunal Constitucional vários artigos do "Estatut", alguns relativos ao idioma... contra o catalão... Ainda que o "nosso" "Valedor do Pobo" não fica atrás para ajudar à desfeita da Comunidade Lusófona da Galiza...


29/05/2009 14:14

Apoio da Deputación de Pontevedra a Galicia Bilingüe

11 comentarios | por andarica andarica

Xa comezou o que todos supoñíamos, a noticia de hoxe da axuda económica da Deputación de Pontevedra a esta asociación só será a primeira, xa que é de prever que reciba máis diñeiero público.
http://www.vieiros.com/nova/74391/a-deputacion-de-pontevedra-colaborara-economicamente-con-galicia-bilingue
Eu redactei esta consulta-protesta:
"Diríxome a vostede despois de ter coñecemento de que a Deputación de Pontevedra colaborará con Galicia Bilingüe na organización dunhas xornadas. A miña dúbida é en que consistiría esa colaboración e no caso de que sexa con diñeiro público, que cantidade aportará a Deputación de Pontevedra. Pola miña banda, teño dúbidas sobre a utilidade das xornadas, xa que o exemplo das políticas lingüísticas doutros estados europeos é un argumento que a asociación viguesa vén repetindo, mais sen o tratar coa seriedade que este tema merece. Neste caso ignoran interesadamente os estados que non recoñecen ningún estatus xurídico a distintas linguas, caso de Francia, ou a conflitividade doutros estados como o de Flandes, polo que xa perdería o seu valor exemplarizante. Tratándose, pois, dunha información sesgada e intereseira, as xornadas terían máis ben unha finalidade propagandística. Aínda quería engadir que se nesta lexislatura os obxectivos son o consenso en materia lingüística e arrefríar o debate arredor da lingua, aliñarse ás teses dunha asociación coas teses de Galicia Bilingüe pode resultar contraproducente."
Trátase dun simple modelo e está feito ás présas, polo que é susceptíbel de melloras. (Agradécense suxerencias e correccións). Penso que é importante enviarlle a nosa disconformidade.
ENDEREZOS
Na seguinte ligazón o presidente comprométese a responder nun prazo de dez días:
http://www.depontevedra.es/o.presidente.respondeche/
O directorio de contacto:
http://www.depontevedra.es/?1,101


23/05/2009 23:34

Para que (e a quem) serve a RAG?

32 comentarios | por mceleiro mceleiro

"O galego non sofre o dano que aparece no noso mapa sociolingüístico"

Esta é uma das pérolas que deixa cair o otimista XOSÉ RAMÓN BARREIRO, presidente da Real Academia Galega, numa entrevista a EL PAÍS. São as opiniões justo depois de publicarem um manifesto, e logo dum jantar de «amiguetes» em Lâncara no dia que 50.000 galegos se manifestavam em Compostela.

http://www.elpais.com/articulo/Galicia/Non/tivemos/apoio/nin/sequera/dun/Goberno/metade/nacionalista/elpepiautgal/20090522elpgal_19/Tes

Esta entrevista remata com outra cereijinha: «Xa virán outros tempos. Ao mellor o PP é máis xeneroso cos outros, vai ti a saber.»


18/05/2009 18:19

Creatividade para a normalización lingüística

27 comentarios | por elrr elrr

¿Existe unha receita máxica para normalizar a lingua?
Lembro a idea dun amigo hai xa ben anos: "isto con cartos solucionábao eu nun ano; poñer na noites de esmorga cidadás uns cantos e unhas cantas "bollicaos" falando galego e verías ti como ía esforzarse tododiós por falar en galego"

A pesar de todo, parece que non existe unha fórmula máxica. Son moitos anos con moitas cabeciñas pensantes dándolle voltas ó asunto e non apareceu aínda a pedra filosofal. Desde gabinetes, equipos e oficinas de normalización fóronse dando algúns pasos ou pasiños, agromando xérmolos... moitas veces de xeito illado e discontinuo.
Desde os poderes públicos tampouco se fixo moito. Quitado os decretos no ensino, houbo algunha iniciativa interesante na anterior lexislatura como a de prender a lingua ó uso lúdico en campamentos e escolas de verán... fóra da rixideces da escola. Curioso o éxito de "Vivamos como galegos" e o fracaso das campañas institucionais.

Podemos imaxinar aínda estratexias, ideas novas? Para quen? Como?



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