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01/03/2010 20:26

RESPONDAMOS COMO GALEGOS!

2 comentarios | por GALIZAUNIDAPORTUGAL GALIZAUNIDAPORTUGAL

CONTRA O RACISMO E A ESPOLIAÇÃO DA GALIZA
RESPONDAMOS COMO GALEGOS!
O racismo EXACERVADO contra as pessoas galegas não é apenas a preparada e televisada agressão da bilbaína Rosa Díez, a representar os Puercos de Fuerza da Seguridade do Estado, contra nada menos do que todo um povo que leva séculos espoliado, vexado e humilhado até ao infinito: o sorriso de cumplicidade complacida da Rosa Díez para o Inhaqui Gabilondo, responde ao facto de serem os dois do País Basco, aonde a população galega forçada ao êxodo pela violência franquista, emigrou nos passados anos do sessenta: «maquetos, galhego el último, votais al PP» e todo tipo de violências alcançaram mesmo os meninos galegos desprezados pelos bascos que não os deixavam brincar com eles. Não é apenas entre a população basca onde o conceito de galego como ser inferior, vil e despreçável permanece, surgindo à menor tensão em Astúrias, Andaluzia, Madrid, Catalunha, etc. Ultrapassa fronteiras e países: a personagem de «Manolito» na «Mafalda» que dou a volta ao mundo, os «chistes de galhegos» na Argentina [e Antena 3 nesta semana], o teatro bufo cubano onde se ridiculiza o negro e, inferior a este, o galego. Existe na própria Galiza, institucionalizado e pago com dinheiro público: o elenco de vadios e vadias de Gaioso & Co en Luar ou quaisquer outras «becerradas» com que nos degradam como povo desde a CRTVG, nomeadamente contra a nossa IDENTIDADE com Portugal vai acompanhado do VITIMISMO com que nos ultrajam os nossos «representantes» Patxi Vázquez e Carro do PsdeG-PSOE e também Gaspar Zurria: acusar a VÍTIMA de VITIMISMO é prática nazista.
O RACISMO contra nós está institucionalizado nos média e, sobretudo, nas instituições: se umas pessoas galegas se organizarem em Lugo para exigir o que lhes fora ROUBADO por Lehman Brothers através de Bankinter-ING direct (publicidade permanente) eis que a SER (não a COPE, que também) emite publicidade onde somos ferocemente ridicularizados. Ridicularizar galegos nos média, criar protótipos de falsos galegos para se burlar deles, é habitual embora o RACISMO é um crime que pune o Código Penal espanhol com o paradoxo de as pessoas e entidades a combaterem o RACISMO são racistas quando se trata de nós. A ideologia dominante é a ideologia da classe que tem o poder: o RACISMO dominante é o RACISMO da classe que tem o poder no Reino da Espanha.
O centro de gravidade do RACISMO contra nós reside na economia que governa a política. Para demonstrar a superioridade RACIAL espanhola sobre os galegos e o seu governo (PSOE-BNG) Botin «vendeu-lhe» a Florentino Perez o 20 % de FENOSA, emprestando-lhe o dinheiro o Banco do Botim; pouco tempo depois Florentino chegou a ter mais do 40 % de FENOSA que vendido a GÁS NATURAL dou-lhe uns lucros de 7.000 M€ com que comprou a presidência do Real Madrid e jogadores da nossa língua para, obrigando-os a falar espanhol, RIDICULARIZAR o galego com palhaços que falam mal como o ministro galhego José Blanco (SER).
O mesmo aconteceu com ENDESA, graças ao Sr. Zapatero, para os historiadores Árabes e Rosa Díez, galego, entregada à ENEL da Itália governada pela máfia siciliana, calabresa, campana, etc. encabeçada por Berlusconi, grande amigo de Aznar e do PP, uma Itália onde o apelo à REVOLTA, À INSURREIÇÃO é feito mesmo pelo escritor e jornalista Roberto Saviano, autor de Gomorra. Um quarto de século ASTANO fechado, não é a maior mostra da brutalidade RACISTA em termos económicos e sociais? O recurso de ZP contra a Lei de Caixas não é mais uma mostra do RACISMO espanhol contra nós?
«Como é natural, o galego é escravo, mesmo bom para o trabalho e nulo na inteligência para governar, daí que tenha de agradecer e pagar que os espanhóis governem a Galiza»: eis onde reside o secular e actual pensamento de superioridade dos espanhóis, dos do Viva Espanha!
O galego tem que agradecer, trabalhar e pagar que o governem tipos como o Conselheiro Guerra, Pilar Farja, Pedro Arias, Francisco Vázquez (La), Abel Caballero, Losada e uma brutal fauna instalada na Delinquência de Estado Central, Local e Periférica, no Executivo, no Legislativo e no Judicial, RACISTAS cuja virulência, desprezo, ódio pelo nosso principal sinal de IDENTIDADE, o idioma galego vai parelho com a sua cobiça para lucro pessoal: milionários e milionárias a governarem que o teu salário não chegue aos mil Euros quando o deles é cerca ou mais de seis mil Euros ao mês; porque eles são superiores a ti porque ganham mais e falam melhor: falam espanhol que é superior e melhor do que o galego. Daí que haja que «blindar el castelhano» no Pacto do Gabilondo, Miguel.
A brutalidade RACISTA conta o povo trabalhador galego e não apenas tem o seu principal foco, não o único, em Aznar (galhegos resentidos LADRAM) e o Partido Popular cujo dirigentes galegos, A. Rueda, chegaram a se manifestar contra a nossa língua há um ano com Rosa Díez e o furacão Klaus para nos espoliar do nosso direito a nos dotar da representação que queremos. Daí a necessidade de combater a aliança A. Rueda-Guilherme Vázquez, PP-BNG, sindicatos-patronal, na questão das Caixas porque o povo trabalhador galego não quer alianças com RACISTAS como A. Rueda e o PP. O povo trabalhador galego quer alianças BNG-PSOE com pessoas, entidades e instituições que defendam a Nação que a Galiza é; que defendam os nossos direitos reconhecidos nas leis europeias e internacionais, que defendam a democracia na Assembleia Nacional da Galiza para exercermos o direito à REVOLTA, À INSURREIÇÃO. Contribui assinando em www.peticao.com.pt/direitos-da-galiza.
RESPONDERMOS COM GALEGOS, O ÚNICO que se pode fazer, apelando ao povo trabalhador para se manifestar em Compostela, em 10 de Março, Dia da Classe Operária da Galiza contra O RACISMO E A ESPOLIAÇAÕ DA GALIZA no quadro de uma Greve Geral. Em Ferrol, Segunda-Feira, 26 de Fevereiro de 2010
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL


26/02/2010 19:17

SONETO (A UN GILIPOLLAS) A XEITO DE ADIVIÑA

11 comentarios | por frumario frumario

O máis chulo do barrio me proclamo
porque nunca na lingua tiven pelos,
se pensas que parezo un pouco lelo
axiña saberás cómo me chamo.

Nunca escribo en contra do que amo
por iso só respecto o meu cabelo,
falar ben dos demais non sei facelo:
destilo máis veleno do que mamo.

No que digo Verdade non ten parte
pero ti poderás recoñecerte
se na Merda che gusta envorcallarte,

se o único que queres é quererte.
A progresía-facha é a miña arte.
¿Que quen coño son eu? Hostia, ¡Reverte!


15/02/2010 16:43

Sobre a "politización" do Galego e dos galegos

7 comentarios | por AGIL AGIL

Como de contino há quem acusa (e sentencia condenando) de nós (os que procuramos que o Galego não morra) politizarmos o Galego e mesmo de descuidarmos o Galego para mais politizar, separatisticamente, a Galiza, cumpre pôr as "cousas" no seu lugar... se acaso for possível, dada a translocação cada vez mais impiedosa que elas, as "cousas", pobrinhas, padecem:

1.- Que entidade (com exército e tal) e quem (com esse poder) levaram a cabo o abafamento da língua dos galegos e dos próprios galegos?
Dado que tomaram a iniciativa, serão eles os que começaram e continuaram a "politización" (abafante) da língua dos galegos e dos galegos "de seu". Ouso opinar: meus deuses, que ousadia!

2.- A que entidade superior e a quem serviam e servem esses iniciadores da "politización" do Galego contra os galegos?
Esses serão os responsáveis, portanto, da "politización". Os galegos, como muito, apenas serão responsáveis de terem sido por longo tempo (e mesmo hoje) sofredores, submissos, obedientes e não revolucionários nem separatistas.

(Uma leve lembrança histórica: Do reino da Galiza, também mal denominado de León, Castela foi a primeira a independizar-se - para voltar como dominante e esmagadora do reino original - e o seguinte reino independentista foi Portugal... Ou não foi assim?)

3.- Que entidade - reino - e quem - pessoas de cá e de lá - "politizacionaram" o Galego (introduzindo-o dessa maneira nos âmbitos do ensino [Ley Villar Palasí de 1970] e nos concelhos [decreto assinado em 1975 pelo então príncipe de Franco, hoje rei sucessor do mesmo]?

(Investiguem as pessoas interessadas nos BOEs desses anos e comprovarão que as "politizaciones" ulteriores - "democráticas" - do Galego e dos seus utentes arreigam naquelas "politizaciones" franquistas.)

4.- E como é que todos esses "politizacionaram" o Galego e as suas gentes?

4.1.- Primeiro de todo, abafando-os até ao emerdamento total e mesmo totalitário.

4.2.- Assim abafados, procurando que se mantivessem na incultura e ignorância, aliás, incutida generosamente desde a capital do reino. Há na história alguma excepção, como a tirsiana de 'Mari Hernández (sic) la gallega'.

4.3.- E abafados e ignorantes "do seu" os "politizacionantes" impuseram a própria miséria (castelhana ou espaÑola, agora tanto tem) aos galegos e sobretudo ao idioma dos galegos, que fizeram com que parecesse pior do que um híbrido de castelhano e português... Apenas um quase dialeto do castelhano ou acaso um crioulo sem sentido e sobretudo sem força nem simbólica, nem cultural, nem administrativa sequer.

5.- Os que procuram superar, ultrapassar (mais do que vencer) essa "politización", podemos ser acusados de politizar? Não será muito mais pertinente acusar-nos de "despolitizar" o excesso de "politización" a que foi submetido o Galego e os galegos?


11/02/2010 12:53

A nossa Commonwealth

265 comentarios | por mirom mirom

A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) é uma organização internacional que agrupa os estados onde a língua galega é oficial. Os membros de pleno direito são hoje oito: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, e Timor-Leste. Estes países somam um total de mais de 230 milhões de habitantes, com um PIB de quase 2000 trilhões de dólares americanos e uma superfície superior à de Canadá, o segundo país mais extenso do mundo depois de Rússia.

Para além destes oito países, há mais três estados que têm o status de observador associado. Estamos a falar de Guiné Ecuatorial, Maurícia e Senegal.

Mais quatro regiões de língua galega canditaram-se para fazer parte desta aliança pan-galegófona, quer como membros efectivos (Goa na Índia e Macau na China), quer como observadores associados (Galiza na Espanha e Malaca em Malásia). A adesão destas regiões fica por enquanto pendente da aprovação por parte dos estados aos que pertencem.

Dado o enorme interesse cultural, político, económico e estratégico da CPLP, diversos países não galegófonos também se têm candidatado como observadores associados; por enquanto: Andorra, Croácia, Filipinas, Indonésia, Marrocos, Roménia, Ucrânia, e Venezuela.

Não faz falta explicar o interesse estratégico fulcral que para a Galiza (berço da língua chamada hoje internacionalmente de português e por nós denominada galego) teria ser membro de pleno direito (representando à Espanha) de uma aliança internacional das dimensões e importância da CPLP. Tanto mais quanto a CPLP se acha hoje em pleno processo de reorganização e de redefinição dos seus objectivos, polo que é questão da máxima urgência a incorporação da Galiza às deliberações em curso. Fulcral, dizíamos, sem dúvida, para a Galiza, mas também para o Estado Espanhol e a União Europeia.

Para reforçar a credibilidade da candidatura galega, seria muito significativa a adesão oficial da Galiza ao Acordo Ortográfico da língua portuguesa, promovido pola própria CPLP.


09/02/2010 15:13

Etiqueta

10 comentarios | por koroshiya_itchy koroshiya_itchy

É de todos bem conhecido que nos foros de internet, em todos os foros, não escasseiam os insultos, as desqualificações gratuitas, a linguagem soez e os ataques ad hominem.

Os comentários e debates em Vieiros não são uma excepção. Neste sentido, Vieiros está longe de ser o pior exemplo da internet galega, mas também não é o melhor. Há outras comunidades, como as redes sociais, onde seguramente o maior sentimento de comunitarismo faz com que as intervenções dos usuários sejam por regra geral mais respeitosas.

Para além desde comunitarismo e desta maior coesão social, também se observa nestas redes sociais uma maior tendência a punir a má educação.

Assim um comentário insultante ou humilhante que vaia além do permitido polas leises não escritas da retranca é imediatamente punido a destra e sinistra, por amigos e inimigos. Já pode ser o teu amigo a alma ou o contertúlio com o que sempre concordas, mas a vaquinha polo que vale. Insultaches? Paga.

Em Vieiros este sistema de (auto)controlo comunitário está a funcionar bastante bem com os trolls declarados. Digo declarados porque com certeza há outros mais subtis a fazer-se passar polo que não são.

Em Vieiros existe um ambiente mais partisano que faz com que votemos positivo ou negativo um comentário unicamente em função das nossas filias e fobias ideológicas ou, em menor medida, pessoais, sem reparar no injusto ou desrespeitoso que for o comentário.

Isto conduz a debates mais dogmáticos, onde a má educação e as desqualificações pessoais demasiado amiúde substituem os argumentos, conduzindo a um ambiente enrarecido e a posturas irreconciliáveis. Facilitando assim, ao mesmo tempo, o trabalho dos trolls.

O que eu queria propor aqui era punirmos com os nossos votos negativos e a nossa indiferência qualquer tipo de insultos e desqualificações pessoais, mesmo se estivermos de acordo com o usuário que os formula.

Isto permitiria reduzir até limites mais aceitáveis este tipos de atitudes e, como efeito secundário, de identificar aqueles usuários que participam apenas para insultar e desqualificar.


08/02/2010 18:40

A GALIZA TEM DIREITOSSS (...) O PP, NÃO!

2 comentarios | por GALIZAUNIDAPORTUGAL GALIZAUNIDAPORTUGAL

Senhoras e senhores dirigentes Do BNG e Companha Santa: as leis europeias e internacionais reconhecem-lhe à Galiza direitos civis, políticos, económicos, incluído o direito ao Desenvolvimento, sociais, culturais, linguísticos que o PP VIOLA com a colaboração necessária do PSOE e com a desnecessária colaboração sua, neste caso.
«Galicia ten direito»? Não! A Galiza é que tem direitos, o povo galego tem direitos. Singular contra plural. DIREITO contra DIREITOS; a Galiza tem direitos, não direito: eis a armadilha. Eis a VERDADE: a Galiza tem direitos, a Banda Facínora, NÃO! Porque os facinorosos, os delinquentes, os criminosos julgados e condenados perdem os seus direitos.
A Eira de Fraga, dezasseis INDIGNOS anos de FRAUDE ELEITORAL, NARCOTRÁFICO, INCÊNDIOS e VIOLÊNCIA franquista consentida pelo VIL-partidismo e adláteres que pactuaram na Moncloa, no «Capó» e em Toledo o «atado e bem atado» imposto por Franco monarca e Reino da Espanha, começou em 5 de Fevereiro de 1990. Vinte anos depois GRANDE VITÓRIA da corrupção e brutalidade do franquismo perpetrada no Parlamento galego às 11 horas da Sexta-Feira, 5 de Fevereiro de 2010 ao assinarem, primeiro A. Rueda, segundo Guilherme Vázquez, etc. o manifesto «Galicia ten direito».
BNG-CIG-CCOO-UGT, quinze dias depois de apoiar e promover a manifestação em Compostela de cinquenta mil pessoas contra o governo galegófobo, exterminador, etc. de Feijó-Rueda, o empresariado galegófobo de Fontenla e as fobias todas da Santa Madre Igreja Católica, JUNTAM-SE A ELES para a Galiza MOBILIZADA ser o aríete para a derrocada do governo galegófobo de Zapatero substituindo-o pelo governo galegófobo do PP de Aznar e Rajoy.
Não senhoras e senhores dirigentes do BNG-CIG-CCOO-UGT! A Galiza MOBILIZADA tem que ser o aríete para a derrocada do governo galegófobo de Feijó substituindo-o pelo GOVERNO das classes trabalhadoras e a cidadania galega organizada na Assembleia Nacional da Galiza e MOBILIZADA com o operariado, os povos e as nações do Reino tem que ser o aríete para a derrocada do governo galegófobo de Zapatero substituindo-o pelo GOVERNO que determinar os exercícios do direito de Livre Determinação.
Uma VITÓRIA tão GRANDE como EFÉMERA que esta semana o Parlamento galego demonstrará. O que não é efémero é o colaboracionismo político e sindical que nesta semana assinará, segundo Lito (UGT) um novo pacto contra o operariado e as classes trabalhadoras galegas e não só.
A CORRUPÇÃO de El-Rei e o Reino da Espanha pode medir-se em que um Euro de cada quatro é «dinheiro branco», segundo Inspecção de Fazenda que não quantifica a FRAUDE, «dinheiro branco», dos banqueiros, dos bancos e das Caixas. Comparem os 8.943 M€ do botim de Botin em 2009, «o melhor botim da história dado o contexto», com os 7.000 M€ do botim de Florentino Perez e o seu Real Madrid da compra-venda de FENOSA e concluirão que para o operariado, as classes trabalhadoras, a Galiza, a política é a GUERRA por outros meios, GUERRA DE RAPINA. Apliquem ao botim de Botin que um Euro de cada quatro é «dinheiro branco» e obterão 2.236 M€ de botim dos tráficos diversos. Transladem à Galiza e concluam que, se o desemprego aumenta o duplo da média espanhola, dous Euros de cada quatro são de «dinheiro branco» como a cocaína. Eis em termos económicos a base do poder CORRUPTO E A FRAUDE ELEITORAL do franquismo do PP na Galiza durante mais de três decénios com Rosón, Albor, Fraga e Feijó. Neste contexto mergulham as Caixas galegas através das quais cobram o seu salário centos de milhares de pessoas, questão cuidadosamente ocultada, não seja que se levante o operariado galego que cobra por Caixa: eis mais uma mostra de como os sindicatos o defendem.
No verão de 2005, nós publicamos uma espécie de tabela reivindicativa para a Galiza contar com financiamento suficiente para se DESENVOLVER em áreas que definíamos; em 1 de Dezembro de 2008 publicamos a necessidade de se unirem as duas Caixas para criar o Banco Nacional da Galiza para financiar o seu desenvolvimento, criar novas Caixas, emitir dívida pública, tudo em base às competências que determinados artigos do Estatuto de Autonomia outorgam ao governo galego (BNG-PSOE na altura), tudo para ASTANO CONSTRUIR BARCOS e desenvolver a área DEPRIMIDA de Ferrol que Gaioso e r/nazistas ajudam a DEPRIMIR desde Luar e a CRTVG.
Na nossa opinião, o que está em crise é a continuidade do franquismo a meio do «atado e bem atado» Reino da Espanha e a Galiza é a parte mais débil deste construto, o qual explicaria tudo o que estamos a ver e ouvir. Fazer desabar o podricalho do Reino da Espanha apenas depende de cumprirmos o dever de exercermos o direito à REVOLTA, À INSURREIÇÃO através da Assembleia Nacional da Galiza; contribui assinando o manifesto SOLIDARIEDADE E DEFESA DOS DIREITOS DA GALIZA em www.peticao.com.pt/direitos-da-galiza.
Em Ferrol, Segunda-Feira, 8 de Fevereiro de 2010
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL


06/02/2010 12:00

Façamos propaganda ao Presidente da RAG

85 comentarios | por AGIL AGIL

Hoje em Xornal de Galicia aparece uma longa entrevista ao Presidente ou Diretor da RAG:
http://www.xornal.com/artigo/2010/02/06/unknown/radical-goberno-da-xunta-demostrouno-co-decreto-do-galego/2010020600185200113.html

Saliento algumas perguntas e respostas:

PERGUNTA: «Como facemos que a lingua deixe de verse como eterna fonte de conflitos?»

RESPOSTA: «Hai un discurso, por aí, que di “o que lle interesa á xente...”, porque hai moito experto en dicir o que lle interesa á xente. O que lle interesa á xente, din en Madrid, “son los garbanzos”. Ben, pero como a xente non son cans que só queren comer, como o pobo son individuos que teñen identidade, ademais lles interesan moito outras cousas, entre elas a lingua. Vese moi claramente en Bélxica. Claro que a lingua é conflitiva, e cada vez que defendamos o noso idioma, acusarannos de ser cerrados e extemporáneos. Que o fagan na prensa de Madrid vai por descontado, pero o que é patético son os columnistas galegos que teñen unha visión da lingua a través de Madrid.»
...

PERGUNTA: «Para cando unha gramática galega feita na Academia?»

RESPOSTA: «Esa foi una das cousas que a Academia non fixo en cen anos. Propúxose o primeiro día que se constituíu e aí a tes, sen facer. Haberá dificultades, pero espero que nestes catro anos estea lista, porque hai persoas moi capacitadas para facela.»
...

PERGUNTA: «Que opina de establecer acordos coas academias portuguesa e brasileira?»

RESPOSTA [Vejam que BOA informação tem o senhor!!!]: «O problema é que en Brasil hai dúas academias [????: há muitas mais, mas apenas uma é a tida por ACADEMIA, a ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS], hai que escoller, e en Portugal non hai academia ninguha [???? Será tão inoperante como a RAG, mas existe a ACADEMIA DAS CIÊNCIAS DE LISBOA, que é a OFICIAL]. Ademais, tratar con Portugal é bater nunha porta. Eu paseime a miña vida tratando de conseguilo, e non vin ningún achegamento. Saramago [!!! hoje é um "espaÑol" "por derecho de consorte"... Mais nada e mais ninguém] falando o castelán ese horrible que fala, cando ven a Ferrol ou á Coruña é a imaxe do problema. O galego, aos portugueses, recórdalles a un avó pobre do que hai que avergoñarse. Hai un complexo moi raro que non teñen os brasileiros. [ESTE HOMEM, Ferrín, ANDA NAS VERÇAS: A ACADEMIA GALEGA DA LÍNGUA PORTUGUESA conseguiu num ano o que os "santóns" "oficialistas" não conseguiram em... 100 anos?, 50 anos...?, com Francisco Franco Bahamonte como académico de honra...]
...

PERGUNTA: «Unha solución podería ser achegar a ortografía galega á portuguesa?»

RESPOSTA: «Non penso que a Academia vaia dar ningún paso para achegarse ao portugués, en todo caso, agardaremos a que os portugueses dean algún paso de cara a nos, cousa que me parece utópica. (FERRÍN CONTINUA EM PORTUGUÊS) Eu "podo" [?] continuar a conversa en portugués, "pero" [?] non "hai" [?] "ningún" [?] escritor portugués que saiba falar en galego.»

[Este homem, formado intelectualmente na Hispanofonia, coma mim, Professor de "Lengua Española", agora "Castellana", por anos e anos, é incapaz de aplicar ao galego-e-português-e-brsileiro-e-angolano-e... o que sim vê normal no castelhano-e-andaluz-e-argertino-e-cubano... Pergunto: Precisam os argentinos deixar de falar "argentino" e passar a falar "madrileno" para demonstrar que falam a língua comum da Hispanofonia?... Ah, já sei. É que o senhor parte do princípio e fundamento de todo o "galeguismo" isolacionista: "O galego non é portugués" ou, como dizia Torrente Ballester, admirado por Ferrín, "Entre gallego y portugués hay tanta diferencia como entre gallego y chino..."]
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PERGUNTA: «Non é partidario de tender lazos?»

RESPOSTA: «Si, pero teñen que ser recíprocos. Hai unha corrente de opinión tremenda en Portugal, que lle chaman iberista, pero é españolista. O que os galegos temos que facer, dada a semellanza do noso idioma, é promover o ensino do portugués nas escolas e institutos, porque nos é útil [ESTAMOS TOTALMENTE DE ACORDO!!!]. Agora ben, O GALEGO XA NON É O PORTUGUÉS, e iso ocorre dende finais da Idade Media. Calquera reintegracionismo é un forzamento da Historia, e como dicía Tony Negri calquera forzamento da realidade é terrorístico.»

[Bom, pois sejamos desse jeito "terrorísticos"... Ou não?]
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Que opinam os opinantes?


03/02/2010 11:33

Não existe normativa "oficial" do Galego

22 comentarios | por AGIL AGIL

Eis os argumentos que fundamentam não só a não existência de "normativa oficial" para o Galego, mas também e sobretudo os direitos para ser subsidiados textos e atos que se desenvolverem em Galego reintegrado, quer em Português, quer mesmo em Norma AGAL:

1.- A "Disposición adicional" na Lei 3/1983 (que é a legalidade de ordem superior ao caso) apenas se refere à correção idiomática: «Nas cuestións relativas á normativa, actualización e uso correcto da lingua galega, estimarase como criterio de autoridade o establecido pola Real Academia Galega. Esta normativa será revisada en función do proceso de normalización do uso do galego.»

2.- A interpretação desse preceito legal, segundo os critérios fixados no art. 3 do Código civil, deve atender, em primeiro termo, à literalidade, à letra. E a letra do preceito indica que «o estabelecido pola RAG» é apenas e unicamente «critério de autoridade» no relativo à «normativa [NOMIGa], actualización» e sobretudo «uso correto», e não precisamente relativo ao uso obrigado em razão de ser "norma oficial de escrita correta".

3.- Não é "norma oficial" pelo simples facto de não ser declarada literalmente "oficial". Se o legislador (o Parlamento galego) tivesse entendido que as NOMIGa da RAG haveriam de ser "oficiais", deveria tê-lo feito explícito nessa "Disposición adicional" ou noutro preceito da Lei 3/1983, que é a legalidade de ordem superior, que haviam de desenvolver Decretos, Ordens e quaisquer outras emanadas da Administração tanto da autonómica, quanto da local e da estadual, dado que a CAG tem competências exclusivas sobre a língua própria.

4.- Cumpre acrescentar que na "Disposición adicional" não se estabelece o critério de correção fixado pela RAG como único e exclusivo ou excludente, a teor da literalidade do preceito. Se o legislador tivesse entendido que as NOMIGa da RAG haveriam de ser "o" critério único de correção idiomática, deveria tê-lo feito explícito na referida "Disposición adicional". Mas não o fez: apenas e unicamente diz que se estimará «como criterio de autoridade o establecido pola Real Academia Galega»; não diz que se estimará «como O ÚNICO criterio de autoridade o establecido pola Real Academia Galega.» Portanto, a "Disposición adicional" não exclui que haja outros critérios de autoridade para a correção idiomática do Galego, como podem ser os estabelecidos por entidades em cujos estatutos, legalmente reconhecidos, conste que têm esse fim ou objetivo, quer dizer, estabelecer critérios de correção idiomática para o Galego escrito.

5.- Desses outros possíveis critérios de autoridade a Administração tem constância, não só da sua existência, mas sobretudo da sua legalidade e legitimidade, desde que tem registado como conformes com a ordem jurídica do "Reino de España" os Estatutos dessas entidades ou associações.

6.- A razão de tudo isto é muito simples: No "Reino de España" e, em geral, nos territórios da Hispanofonia, em que a CAG está incluída, não existem normativas gráficas ou ortografias oficiais nem da "lengua española oficial del Estado" (CE art. 3.1) nem de las "demás lenguas españolas" (CE 3.2.). Afirmar o contrário é alterar ou violar a ordem constitucional, porque, ao inventar uma legalidade inexistente, o que a Administração acaba fazendo é discriminar os cidadãos não só por razão de língua, mas sobretudo por razão de ortografia. Essa discriminação é proibida pelos arts. 10.2 e 14 da Constitución de 1978 e pelo art. 5.4 do Estatuto de Autonomía para Galicia.

7.- Por fim, se for citado o Decreto 147/1982, de normativización da lingua galega, cumpre assinalar que (como evidencia a referência ao ano) é anterior à Lei 3/1983, quer dizer, não desenvolve a "Disposición adicional" da lei, como é o exigível num ordenamento legal correto.

8.- Mas é que o Decreto 147/1982 contradiz o preceituado na "Disposición adicional" da Lei 3/1983 , se a interpretação desta fosse restritiva, como costuma fazer-se desde a Administração; nessa hipótese o Decreto é nulo de pleno direito, e assim deveria ter sido declarado, justamente porquanto o Decreto reconhece explicitamente três "critérios de autoridade" para a correção idiomática do Galego: o da RAG, o do ILG (para o Vocabulário ortográfico) e um terceiro misto, da RAG e do ILG.

9.- Contudo, se a Administração mantém vigorado o Decreto em causa, está a reconhecer que podem existir vários critérios de autoridade relativos à correção idiomática do Galego. Por consequência, terá também de admitir os acima apontados, aqueles que estabelecerem associações ou entidades legalmente constituídas no "Reino de España", quer aquelas que tiverem por território apenas o da CAG, quer as que tiverem por território do "Reino", e pelos motivos acima expostos.
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Eis resumidamente os argumentos ao caso.

O mais forte é o da inexistência de legalidade que expressamente declare "oficial" uma determinada ortografia.

De facto nunca a Administração citou legalidade nenhuma nesse sentido, mas apenas de jeito confuso e ocultando a real arbitrariedade do reparto de dinheiros em benefício geralmente dos seus correligionários, sobretudo, mas não só, durante os governos do PP.


30/01/2010 12:32

Por que não sou neoliberal

12 comentarios | por koroshiya_itchy koroshiya_itchy

Why I Am Not a (Neo)Liberal (Por que não sou neoliberal)

On March 6, 1927 Bertrand Russell gave a talk entitled “Why I Am Not a Christian”, which was later published as an, highly influential and very recommendable, opuscule (ISBN 0-671-20323-1).

I always wanted to write a book and call it “Why I Am not a Liberal”. Well, somebody could say I am in fact pretty liberal regarding my life and morals, but that is not the point. When I say I am not a liberal I am referring to the political and economic doctrine known as liberalism and, more specifically, to neo-liberalism, which, to a certain extent, is in fact quite a different thing.

Well, of course, the problem here is that, not being an economist, it would be quite hard for me writing an entire book on the subject, which would certainly be a worthless piece of work anyway. Therefore, it may come as a relief for you to learn that, thanks gods, such a book will never come to existence, or, at least, not having my name among the authors. All I can offer you is this call-it-what-you-better-please.

At this point, someone could be thinking that the first sentence is completely unconnected, except for the structure of the tittle, to the matter of this essay and thus this must be another example of vain pseudo-erudition just to show that the author of this lines is acquainted with the work of the British philosopher. However, I believe and will try to demonstrate here that this is not exactly the case. I do find a connection between neo-liberalism and religion and I have christened this connection with the apparently paradoxical name of “magical dogmatism”. Paradoxical, you have guessed it, because how comes that liberalism, being itself so intrinsically liberal, can be at the same time and at once “magical” and “dogmatic”? I will try to explain.

Neo-liberalism is a doctrine which is based upon the assumption of the existence of an abstract notion, being, body or entity called “The Market”. Up to here there is nothing to object, since the concept of market can be as useful an interpretative category as any other. The problem with categories comes when one tries to push their boundaries too far, to such an extent that a given category is no longer an interpretative tool but becomes something more like a dogma of faith. And that is exactly what happens to the market as soon as one starts to assign magical attributes to it.

Thus, from a (neo)liberal point of view the market has a number of magical features the most remarkable of which consists on being “self-regulatory”. This magical property makes of a “free” market a system in perfect equilibrium governed by mysterious and yet scientific laws which are like some sort of nature forces continuously acting to restore balance. The legend goes on by telling us that a market is such a perfect a system that just one thing on earth can induce severe and harmful unbalance. The name of this evil is of course “public intervention”.

Without the evil forces of public intervention acting upon it, the freed market, and therefore the world, would be a perfect system. Yes, the world, because the second most remarkable magical attribute of the market is that if it is happy and healthy the entire world (each and everyone of us) will also be happy and healthy. Wouldn’t it be nice?

This tale would be a beautiful one if it was not because it has been empirically contradicted a large number of times. Evil forces would tend to claim that this contradiction is in fact noticeable virtually every day. But, of course, evil forces are evil and they are always trying to mislead people.

What really happens, according to neoliberal believers, is that the market has never been allowed to operate freely because the evil forces of public intervention are always acting upon it at different levels. These interferences generate unbalance in the market and this unbalance has the awful consequences on world’s happiness we can notice just by reading the news or checking the state of our savings account.

The most recent example of this contradiction is the financial crisis we are just going through. But, hold on a second, this crisis has been palliated by means of public intervention, just by injecting billions of public funds into the private finance system. Well, always according to the doctrine elaborated by the neoliberal priests, this was the fair thing to do. Because if the evil public intervention is guilty of constantly generating unbalance, public intervention should help to correct the consequences of its own sins. “Les Etats sont comme des pompiers qui doivent éteindre les incendies puis rentrer dans leurs casernes” in the words of Philippe Manière.

Neoliberal dogmas nowadays implicitly or explicitly impregnate almost every economic analysis. Even criticism coming from the left wing is more and more often a mystification between well known left-wing dogmas and common places and neoliberal dogmas.

Those few who are still intellectually reluctant to the influx of neoliberalism tend to consider those magical characteristics or attributes in the neoliberal concept of market just as ideological constructs. Ideological construct lacking any empirical support or intellectual rigour whatsoever. For the large corporations, it is just a convenient doctrine in which they do not believe nor practice but preach to and enforce upon others because these dogmas serve well their interests. For the rest of us, it is just a primitive form of superstition as any other.

Rational planning is a direct consequence of the ability of anticipating the future based upon probabilities and extrapolations. Any living being tries to anticipate the future and makes plans as far as it is allowed by the complexity of its brain.

We do plan our education, we plan our careers, we plan our retirement, we plan our family, we plan our investments, we even plan our free time. A scientist carefully plans his experiments in the laboratory. And, as we plan, we have to establish priorities and so we say this objective is more important, this is less important, this is an absolute priority, I can live without B but not without A, etc.

Companies and large corporations are not an exception to the rule. They probably do more plannings than any other entity. When they say they are against public intervention it is not entirely true. What they mean is just that they want the Government to obey and serve their interest blindly and without questioning, but they do not want the Government to have its own agenda if this agenda it is in contraction with the objectives of the corporate system. However, often it happens that the interests of the public, the interests of the majority, are in fact in contradiction with the interests of the corporate system. Whose interests should then the Government serve? Whose interests are they actually serving?

In a democracy, the role of the Government should be to regulate the economy and the market for the benefit of the most. Pragmatism and rationalism, not dogmatism should guide its action.

There are not absolute values. The market is not self-regulated, it needs to be regulated (without asphyxiating private initiative). What is good for the market (we are now using market as as synonym of the corporate system, just as they do) is not always good for the citizen. Private property is not always better than public property (we are contradicting here the third foundational dogma of neoliberalism). What is good today may not be good tomorrow. What is good for country A may not be good for country B.

We have to regulate the economy according to our good sense, scientific principles, rigorous intellectual analysis and our own priorities. Neither right-wing nor left-wing dogmatism is going to help us. To this respect, neoliberalism is nowadays the most harmful economical and political superstition (if only, because it is the most widespread). In this regard, the policies progressively enforced by the European Commission, a non-democratic institution, upon the Member States are being particularly damaging.

We can not trust the market because, like God, it does not really exist such a thing (and even if it existed it was not going not help us). What it exist is just private interest (profit) which is sometimes in contradiction with public interest (welfare). Therefore, the market will not manage what is really important fur us better than we, the public, can do it. For instance, for me, health care should be public, education should be public, pensions should be public. We are progressively loosing control on all this and we need to fight to regain it.


29/01/2010 12:01

Lingua, territorialidade, liberdade e imposición

0 comentarios | por jimenezlosantos jimenezlosantos

Dúas anotacións dun blogue que reflexionan sobre as verbas que escollín para dar título a este debate. Sen ser unha novidade o 100%, introducen uns matices que me chamaron a atención e por iso as dou a coñecer en Vieiros.

http://lannister.blogaliza.org/2010/01/28/territorialidade-imposicion-e-verdades-incomodas/

http://lannister.blogaliza.org/2010/01/29/reflexions-encol-da-lingua-se-e-que-algo-fica-por-dicir/



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