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José Posada González

Castanhas rentáveis

11:30 21/01/2008

Em uma recente apresentaçom do livro “ Castinheiros ”, na Universidade de Tras os Montes, defendiam-se as Castanhas como “o Petróleo do Nordeste”, já que era uma riqueza em aumento devido às plantações, a sua quantidade e sua qualidade. E além disso, o recente aumento do Prezo.

E os portugueses nos levam vantagem nisto do Castanho e suas castanhas.

Têm melhores plantaçóms, como pode comprovar qualquer que queira cruzar a Raia Seca e aproximar-se por Bragança. E tenhem em funcionamento três Denominações de Origem, enquanto que nós, uma e sem habilitar ainda, apesar de dez anos de promessas políticas dos cambiantes Conselheiros de Agricultura.

Compartilho e justifico a opiniom do Ouro Negro (neste caso, castanho). Como as sardinhas, o bacalhau, os cogumelos, e outros mantimentos que em outro tempo foram básicos e cotidianos, as castanhas vieram da vulgaridade da comida cotidiana, para chegar à Alta Gastronomia. O que faz anos era alimento fundamental de nossos avós, agora som pratos de qualidade, e mas importante, Culinária de Distinção. E por essa tendência , e uma seca outonal, fizeram que n este ano as castanhas passassem a pagar-se ao produtor por cima de 1,20 euros em quilograma, ou seja, a uns níveis superiores ao das uvas do vinho mais caro na Galiza .

Se tivermos em conta que um Souto bem plantado e cuidado, pode produzir entre 4 e 6.00 0kilos por hectare em plena produção, ao preço atual das castanhas, o dono perceberia 4.800 a 7.200 euros, rentabilidade bastante elevada. E mais se se tiver em conta o pouco trabalho de um Souto, em comparação com uma vinha, que tem seu dono que cavar, atar, sulfatar , desfolhar, podar etc. Embora as uvas estão algo mas altas que as castanhas, estão proliferando as máquinas recolhedoras e não é muito diferente o custo de uma vendima, colheita de uvas que o de uma “ castanheira ”, as arrumar do chão.

Cada terra dá o seu, mas na agricultura do interior da Galiza , a alternativa mais rentável foi e segue sendo o Castanho, e possivelmente algum dia cheguemos também a recuperar a Nogueira, de tão saborosas nozes, em contraste com as insípidas importadas de Califórnia. E socialmente e útil e mesmo imprescidivel para fixar a gente , a poupalçao, a terra onde nasce, criando riqueza, meio de vida num entrono duro e difícil Claro que o castanho tem um ciclo comprido , de sete a 12 anos para ter umha boa prouçao, mas com melhoras de espécies e cultivos, cada vez é menor o tempo necessário para entrar em plena produção e maior a rentabilidade da plantação, já que se pode dizer dele que, como o porco, “ tudo lhe aproveita”.

Não só som as castanhas, rentáveis e anuais, como também a madeira, os cogumelos que crescem em simbiose a seu piei, o refúgio e alimento da caça, a paisaxe, a sossegada-a sombra de sua larga haste, e o perfil formoso de sua robusta figura.

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José Posada

Naceu en Vigo en 1940. Perito Industrial Mecánico, Enólogo e Enxeñeiro Técnico Químico, é propietario da empresa Marron Glace. Ademais de presidente da Caixa de Aforros de Ourense foi eurodeputado de Coalición Galega entre os anos 1996 e 1999, formación que chegou a presidir. E membro de honra da Associaçom Galega da Língua, AGAL. »