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Segundo adianta a agência oficial angolana, «Angop», aguarda-se uma visibilidade entre seis e sete quilómetros, vento de predominância de oeste e sudeste. A cidade, por estar situada no litoral, terá predominância de brisas marítimas, «o que implica clima fresco e agradável para os turistas». As previsões foram declaradas à «Angop» pelo sub-coordenador para a área cientifica do Inamet, Luís Constantino. Sobre especulações de possíveis consequências do eclipse, considerou que tudo não passa de um mito, sendo no entanto «provável que alguns parâmetros meteorológicos sofram alterações, a serem acauteladas no momento certo».

Segundo disse, foram instaladas no Sumbe uma estação automática no instituto de petróleos e outra na estação do Instituto Nacional de Hidrometeorologia e Geofísica (Inamet) no Sumbe. Até à presente data, o Inamet funcionou com estações convencionais, reforçando as suas observações com dados obtidos via-satélite a partir do centro de previsão, instalado no aeroporto internacional 4 de Fevereiro, em Luanda.

Para a capital angolana, o Inamet prevê no dia 21 de Junho, 96.1% de possibilidades de observação parcial do eclipse, começando a ser visto por volta das 12h00, hora local, atingindo o máximo de cobertura às 13h37m37. O eclipse observar-se-á total apenas em três províncias do país, nomeadamente Kwanza-Sul, Bié e Moxico. Em Angola, o maior tempo, 4 minutos e 34 segundos (com inicio as 13h48) ocorrerá no Sumbe, cerca de 400 quilómetros a sul de Luanda. O menor, 3 minutos e 5,6 segundos, tem como palco a cidade do Luena (Moxico).

O eclipse total de sol ocorre quando a lua fica situada, por alguns minutos, entre a terra e o sol. Depois do que se avizinha, os mais próximos eclipses do sol ocorrem em Angola a 4 de Dezembro de 2002 e 30 de Abril de 2004. Quanto a eclipse total da lua (terra entre o sol e a lua) o primeiro e último foi observado em Angola a 9 de Janeiro de 2001.