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"A Nosa Terra" não é nossa rapazes...

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A Nosa Terra expulsa umha jornalista em prácticas por razons políticas

A viragem ideológica do periódico A Nosa Terra tocou tecto neste mês de Setembro com a expulsom política dumha estudante de jornalismo que cursava lá as suas prácticas.  Os feitos estám relacionados com a detençom que M.R.L. [1], a moça implicada, sofrera a princípios do mês de Agosto no seio do movimento popular que luita contra a construçom dum porto desportivo em Massó, mas em nengúm momento interferiu no seu labor no periódico. 

Enviada por Carlosbra Carlosbra o 18/09/2009 13:18

Porém, no primeiro de Setembro, dia da reincorporaçom ao trabalho, foi convidada polo vice-presidente e conselheiro delegado do periódico, Afonso Eiré, a renunciar ao seu posto trás um interrogatório com questons como "que fixeches em Massó?" ou "estás numha organizaçom clandestina, nom?". Após as acusaçons, foi presionada para que renunciasse ao seu convénio de prácticas alegando razons pessoais e que ninguém "ficasse manchado", ao que M.R.L. se negou por considerar que nom incumprira em absoluto o seu labor como jornalista.  

Conseqüências académicas e profissionais

As conseqüências académicas e laborais de nom renunciar às prácticas som drásticas. No expediente figurará um "nom apto" que dificultará a admissom da afectada em qualquer posto de trabalho relacionado com o jornalismo. Os sindicatos estám a luitar para que isto nom aconteça, mas ANT  pode amparar-se em critérios laxos e ambiguos, como o de "perda de confiança" na trabalhadora, um ponto que serve de caixom de sastre e onde as empresas podem, como neste caso, esconder razons pessoais ou políticas.

Pola sua parte, as instituiçons universitárias tampouco protegem os direitos do alunado sempre que vaiam contra das decisons da empresa.  Neste caso, o conselho do responsável de prácticas da faculdade de jornalismo, Fernando Redondo, foi também o de renunciar. Aliás, avisou à afectada de que "ti podes pensar o que queiras, outra cousa é o que fagas" em relaçom com a sua detençom em Massó, e declarou que "já houbo alunado com processos penais que foi expulsado da Universidade noutras ocasions".

A Nosa Terra e Caixa Nova

Para além de obviar a presunçom de inocência, já que M.R.L. nom será julgada até dentro de um ou dous anos, o vice-presidente relacionou-na abertamente com os ataques a Caixa Nova que se deram nos últimos meses. Segundo Afonso Eiré seria perigoso ter alguém que pudera estar relacionado com eles porque, de se fazer público, botaria abaixo o projecto de expansom económica que A Nosa Terra prevê com Caixa Nova. Aliás, sempre nas palavras de Eiré, jornais como La Voz de Galicia poderiam iniciar umha campanha de desprestígio ruinosa de conhecer que umha pessoa que fora detida trabalhara na redaçom do seu meio.

Pressom paranoica e gosto "demócrata"   Trás pôr em conhecimento as condiçons da expulsom, um sindicalista da CIG entrevistou-se com Eiré para chegar a um acordo, na que o vice-presidente chegou a afirmar que a estudante suponhia "um perigo porque pode traer papeis de organizaçons ilegais e manchar a reputaçon d'ANT", ou incluso, caindo num razoamento de paranoia policial, "vir com umha bolsa do super com um artefacto explosivo e rebentar todo aqui".

A pressom por parte deste cargo d'A Nosa Terra nom rematou aquí. Quiçá querendo mostrar a sua mao dura e experta nestas situaçons, confesou-lhe que há anos recebera umha lista negra com gente do entorno da APU que trabalhavam no periódico e todos foram eliminados da equipa, tanto em redacçom como em opiniom. Paradoxalmente, Eiré militou na UPG há anos e formou parte do quadro redactor de Egin.

No que se refere à previsível crítica em diversos sectores e meios pola sua actuaçom, Afonso Eiré declarou que as campanhas que a esquerda galega iniciasse contra dele só beneficiariam o periódico, já que o posicionariam "do lado dos demócratas". Para além disto, ameaçou a M.R.L. com iniciar campanha de deslegitimaçom política para com a sua pessoa, contactando com a populaçom mobilizada de Cangas e demonstrando (sic) no seu periódico que os marinheiros nom apoiam a acçom pola que foi detida. Manolo Veiga, director do periódico, tampouco parece temer umha resposta por parte do nacionalismo, já que segundo declarou esta fraude laboral "só lhe vai parecer mal em quatro bares de Compostela".    
Referências
  
[1] Informaçom da detençom em http://www.galizalivre.org/index.php?option=com_content&task=view&id=1989&Itemid=2

Tirada de: http://www.galizalivre.org/index.php?option=com_content&task=view&id=2104&Itemid=1


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