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Os mellores preservativos están no Brasil

O consumidor brasileiro tem ao seu dispor os preservativos de melhor qualidade comercializados nos países do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai), segundo uma pesquisa realizada pelo Idec (Instituto Nacional de Defesa do Consumidor) em parceria com órgãos similares da América do Sul.

- 08:58 09/11/2000
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O instituto credita esse avanço ao sistema de fiscalização e certificação obrigatória de qualidade do Governo federal. Os testes comprovaram que dentre 17 marcas de «camisinhas» vendidas no país, apenas uma não é segura. O preservativo da Malásia, marca Prudence, teve um vazamento acima do aceitável durante a realização dos testes.

No Uruguai, oito das 18 marcas avaliadas apresentaram falhas. Na Argentina, os seis produtos avaliados foram considerados seguros, embora tenham problemas de embalagem e informação. Porém, os produtos argentinos (para exportação) adquiridos pelo Uruguai foram reprovados.

O coordenador técnico do Idec, Othon Abrahão, disse que a pesquisa revela que, nesta década, o mercado brasileiro evoluiu na questão da qualidade em preservativos. «Em 1991, o Idec fez seu primeiro teste com ‘camisinhas’. Na ocasião, 50% dos produtos foram reprovados. Isso representa que obrigar as empresas a ter o certificado de qualidade é o melhor caminho para que o consumidor esteja seguro». No entanto, ele alerta para alguns problemas que os preservativos vendidos no Brasil ainda apresentam. Um deles é a embalagem. Actualmente, nem todas as marcas têm embalagem metalizada, garantindo a durabilidade da borracha. Além disso, informações como condições ideais de uso e o lubrificante adequado também estão em falta.

O preço, segundo o coordenador do Idec, ainda não é o ideal. O preservativo no país custa, em média, 0,57 reais, ou 0,30 dólares. Na Bolívia, a «camisinha» é comercializada por 0,22 dólares, mas no Uruguai e na Argentina, o preço do preservativo é mais caro: 0,44 e 0,46 dólares, respectivamente. «O preço pode ser reduzido, pois o Governo paga 0,07 reais a unidade para distribuição gratuita», afirmou.

Nos dias 20 e 22 deste mês, representantes de órgãos de defesa do consumidor de países reúnem-se no Rio de Janeiro para estudar formas de obrigar os Governos a implementar normas de qualidade. «Quando estiver consolidado o mercado livre na América do Sul, a qualidade do preservativo poderá diminuir, pois os outros não aperfeiçoaram o sistema de fiscalização e certificação obrigatória».  


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