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Para Portugal a Eurocopa comeza este serán

O partido de hoxe da selección portuguesa de fútbol, en Italia, non é só unha pachanguiña amigable. É, dalgunha forma, o gran test ás potencialidades de Portugal para o Europeo de xuño. Porque anque Italia atravese un mal momento, é sempre favorita. E Portugal, se quere ter aspiracións para a victoria no Euro 2000, ten que se bater cos grandes de verdade.

- 07:09 26/04/2000
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Para a selecção portuguesa, pode dizer-se que o Europeu de futebol começa hoje. Se é verdade que o jogo contra a Itália ainda "não entra no totobola", também é certo que, tal como admite Rui Caçador, um dos adjuntos de Humberto Coelho, quem quer chegar aos primeiros lugares tem que se bater com os grandes de igual para igual. Mesmo nos jogos amigáveis. O seleccionador português quer "encarar com toda a seriedade" este jogo, num país onde o futebol atravessa uma fase particularmente má. Mas lembra que "os três pontos" só estarão em causa com a Inglaterra, a 12 de Junho, esse sim o verdadeiro primeiro jogo do Europeu.

"A um mês e pouco de começar o Europeu, este é o grande teste. O que fizermos aqui perante um dos candidatos que nós também somos, é o que seremos capazes de fazer no Europeu", disse Rui Caçador, um dos adjuntos do seleccionador Humberto Coelho antes do encontro desta noite com a Itália, em Reggio di Calabria. Portugal tem uma equipa capaz de jogar para os primeiros lugares do Europeu, embora tenha um grupo muito forte na primeira fase, com Inglaterra, Roménia e Alemanha. Mas, para Portugal, o Europeu de alguma forma começa hoje, porque, como diz Rui Caçador, quem quer chegar aos primeiros lugares tem que se bater com os grandes de igual para igual.

Depois do empate na Bélgica (1-1) e da vitória sobre a Dinamarca (2-1) em Leiria, Portugal enfrenta hoje uma Itália onde o futebol está sob acusação desportiva. O diário "La Gazzetta dello Sport" lançou mesmo um inquérito sobre "o não jogo" dos clubes e da selecção de Itália, depois da eliminação da Lazio nos quartos-de-final da Liga dos Campeões, naquela que foi a primeira vez, desde há 13 anos, em que nenhuma equipa italiana chegou às meias-finais de uma competição europeia. E com a selecção longe do amor dos italianos, pela falta de resultados e de jogo (foi batida pela Espanha no mês passado por 2-0 em Barcelona e pela Bélgica, em Itália, por 3-2, um mês antes) discute-se sobre os problemas do futebol jogado no país. De tal modo se discute que Dino Zoff, o seleccionador italiano, pôde dizer ainda ontem que "a Itália não é favorita no Europeu" sem que a Imprensa tivesse um espasmo de dor, neste país em que o futebol é uma das coisas mais importantes entre as que são realmente importantes.

De qualquer modo, pelos últimos resultados (três derrotas e um empate com a Bielorrússia), a selecção transalpina não está, de facto, muito bem. Por isso também é que, pela primeira vez, a selecção vem jogar no pé da "bota", defronte da Sicília, para homenagear o clube da terra (Reggina, que já quase garantiu a continuidade na Série A, a I Liga italiana)... mas também para ter pùblico, como ainda ontem se viu no treino, que juntou três mil "tifosi" a aplaudir com calor, até porque em Itália era feriado por se comemorar o dia da libertação, em 1945, com o final da Segunda Guerra. E o estádio Granillo vai registar lotação esgotada nos seus 28 mil lugares, já que ontem faltava vender apenas algumas centenas de bilhetes.


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